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sábado, 28 de março de 2009

Corrida e Gestação


Corrida e Gestação

A gestação é um período quer requer diversos cuidados e atenções. Mas isto não significa que as futuras mamães precisam deixar de fazer tudo aquilo que estão acostumadas e ficarem estáticas durante nove meses.
Muito pelo contrário, pois praticar exercícios nesta fase traz inúmeros benefícios para as mulheres e os bebês. Estudos mais recentes recomendam e ressaltam a importância da atividade física na gravidez. Praticar exercícios melhora a qualidade da mãe, que fica mais saudável, e contribui para o desenvolvimento da criança antes e depois do nascimento. Realizar exercícios durante a gestação é excelente e sempre recomendável. A mulher que pratica esportes fica com a musculatura mais forte e suporta melhor a sobrecarga da gravidez. Além disso, a atividade física também melhora a respiração da mulher, a oxigenação do bebê e facilita o parto normal.
Passadas Seguras
Por ser uma atividade de impacto, a corrida não é indicada para as futuras mamães que nunca praticaram o esporte. Elas devem optar por atividades como natação ou hidroginástica. Porém, as mulheres que já estão habituadas a correr, podem continuar com os treinamentos durante a gravidez, desde que autorizadas pelo médico. A primeira coisa que a gestante tem que fazer é procurar um médico, para que ele a autorize a correr. A supervisão do obstetra deve ser constante ao longo dos nove meses. Durante a gravidez, a mulher pode continuar correndo normalmente, desde que seja em um terreno plano e não acidentado, para evitar risco de quedas e torções. Além disso, os treinamentos devem ser mais leves do que a corredora estava acostumada a fazer anteriormente.
Os treinos na fase de gestação são mais voltados para a qualidade de vida, a manutenção de peso e para aliviar o estresse. Eles devem ser realizados com 70% da FC Máx. (frequência cardíaca máxima) e percepção de esforço na faixa de leve a moderado.
Fim dos treinos
Algumas mulheres conseguem correr ou caminhar até o último mês de gravidez, e o momento certo de interromper os treinos varia muito de pessoa para pessoa, por isso, é importante conhecer os limites do próprio corpo e ficar atenta a qualquer sinal. A mulher pode correr até o final da gravidez, desde que isto não se torne uma atividade muito exaustiva. A gestante precisa conhecer os próprios limites, e interromper a atividade física a qualquer sinal, como falta de ar, taquicardia ou se começar a subir a pressão. A hora de parar é algo natural, porque em determinado momento a corrida passa a ficar desconfortável.
Carlos Rissato-Equilíbrio Assessoria Multiesportiva

Obesidade Infantil



Obesidade Infantil


Nas últimas décadas, a quantidade de crianças com excesso de peso triplicou em países industrializados e tornou-se um problema de saúde pública.


No Brasil, segundo um estudo do IBGE, aproximadamente 10% das crianças e adolescentes já apresentam problemas de sobrepeso e 7,3% estão classificadas como obesas. Isso quer dizer que mais de três milhões de jovens e crianças estão com o peso acima do normal.


Entre os fatores considerados as causas para o aumento do peso das crianças está a genética. Na maioria das vezes, pais obesos geram filhos obesos, mas isso não é certificado de obesidade.


A genética tem influencia sobre o peso das crianças, mas não é o principal fator que leva à obesidade. Apenas 5% da obesidade infantil é decorrente de problemas de metabolismo ou endócrinos. Os outros 95% são causados por alimentação errada e sedentarismo.


Mais do que o fator genético, a cultura alimentar que a criança recebe em casa é determinante. Se os pais estão acima do peso, provavelmente, têm uma alimentação não saudável, o que, na maioria das vezes, determina a maneira como os filhos comem. Como a alimentação fast-food e guloseimas possuem açúcar, gorduras e, conseqüentemente, calorias em excesso, os pequenos engordam e começam a passar por problemas que até há alguns anos eram exclusivos de adultos, como pressão alta e colesterol.


A obesidade infantil depende 90% da educação que os pais dão para seus filhos. Não é apenas em casa que as crianças se alimentam mal. As cantinas de escolas e lanchonetes costumam oferecer alimentos fritos, doces, e outras opções sem os nutrientes essenciais para o crescimento saudável. O grande problema é que os lanches vendidos nas cantinas são extremamente atrativos ao paladar dos pequenos. Por conta disso, algumas capitais do país instituíram leis que proíbem as escolas de vender alimentos que engordem, substituindo por frutas e sucos. Está havendo um esforço para diminuir a obesidade, mas é extremamente difícil controlar uma epidemia dessas em um país tão grande. O ideal seria que toda escola tivesse uma nutricionista, mas é quase impossível isso acontecer.


O novo estilo de vida adotado pela maioria das pessoas também contribui para o aumento da obesidade infantil. Antigamente, as cidades tinham espaço para as crianças correrem. Hoje não há nem espaço, nem tempo para que elas façam atividades físicas. Os pais também trabalham o dia todo e não conseguem levar os filhos para praticar um esporte. Com videogames, internet e programas de televisão, os pequenos optam por não sair de casa para brincar ou correr. Algumas crianças chegam a ficar horas em frente dos jogos eletrônicos sem se mexer ou então levantando apenas o braço para levar uma guloseima à boca. Uma criança que passa de três a quatro horas por dia em frente ao computador, provavelmente, vai ser obesa, pois não há gasto calórico nenhum.


As conseqüências desses hábitos são crianças cada vez mais gordas, com colesterol e triglicérides altos e a pressão arterial fora de controle. A saúde das crianças se deteriora na mesma proporção em que as indústrias lançam novos produtos açucarados, hiper “gostosos” e de fácil acesso. Os problemas que a obesidade causa são físicos e psicológicos. Físico é o desenvolvimento de doenças metabólicas, como diabetes e doenças vasculares e osteoarticulares, como desvios posturais. As conseqüências psicológicas são baixa auto-estima, exclusão social, depressão e distúrbios alimentares, como bulemia.


Médicos endocrinologistas e cardiologistas têm registrado um aumento fora de proporção de pacientes com menos de 13 anos nos consultórios com problemas metabólicos e cardíacos. Vários pacientes com menos de dez anos já estão tomando remédios para recuperar a saúde. Os pais que têm possibilidade procuram os médicos e nutricionistas, mas uma grande maioria não chega nem a buscar ajuda. A obesidade infantil atinge mais as classes mais baixas da população, pois essas pessoas geralmente não têm como socorrer os filhos.


Mas como reverter esse quadro? Mudando o estilo de vida. E a mudança precisa vir dos pais e não ser apenas imposta aos pequenos. Crianças costumam imitar os adultos em tudo, portanto, quanto mais guloseimas houver em casa, mais difícil fica de controlar as crianças. Os pais não devem levar os filhos ao supermercado, não se deve ter pizza em casa e refrigerantes e guloseimas devem ser instituídos apenas nos fins de semana, como prêmio. Precisam também começar a acostumar as crianças a comer vegetais.


A prática de exercícios físicos também deve ser incentivada, mesmo que seja com brincadeiras de rua, como pega-pega. O incentivo deve ocorrer de uma maneira que os exercícios sejam prazerosos, e a criança leve este hábito para a vida adulta. Existem atividades esportivas para cada faixa etária para que as crianças não percam o interesse.




Carlos Rissato-Equilíbrio Assessoria Multiesportiva

domingo, 22 de março de 2009

Mulheres e Supertreinamento




Mulheres e Supertreinamento


A busca incessante para perder peso e a pressa em reduzir as medidas pode trazer sérios prejuízos às mulheres. Especialistas alertam que excesso de treinamento (overtraining), associado à falta de orientação adequada, pode ser prejudicial à saúde.



A prática excessiva de exercícios pode desregular o ciclo menstrual ou até cessá-lo, provocando a osteoporose precoce. O overtraining altera o metabolismo hormonal e o processo da absorção e reabsorção do cálcio. Com isso, o organismo feminino passa a retirar o cálcio do osso na tentativa de manter o equilíbrio, gerando osteoporose secundária.



As dores contínuas costumam ser um dos primeiros sinais de que houve abuso nos treinamentos. Os médicos explicam que, normalmente, os incômodos aparecem de 24 a 48 horas após a atividade física, e são reflexos da degradação muscular e da lesão pelo esforço. As dores tendem a cessar após dois ou três dias. Porém, a permanência do sintoma é um alerta de que algo está errado.



O overtraining também pode gerar outros problemas ortopédicos, entre eles dor crônica, edema (inchaço), limitação de algumas funções da articulação e, muitas vezes, lesões permanentes. Nesses casos, é fundamental realizar atividades físicas apenas com a orientação médica e supervisão de um treinador.
Carlos Rissato-Equilíbrio Assessoria Multiesportiva

terça-feira, 10 de março de 2009

Regras de Hidratação

Regras de Hidratação

Aprender a se hidratar pode ser difícil para um novo corredor.


Mas não é tão complicado quanto você pensa. Comece com essas regras simples de reposição para obter a hidratação correta e energia para sua corrida.



Se você vai começar a correr e quer se preparar para os primeiros treinos, precisa saber que a hidratação é uma das etapas mais importantes para que se alcance o sucesso nos treinamentos. Por isso, conhecer regras simples é o primeiro passo para os iniciantes, e vira lição para a continuidade e progresso na corrida.



1.Comece cedo...Comece a se hidratar desde cedo. O suco no café da manhã é uma boa pedida para começar e a água deve fazer parte do seu dia.



2.Carregar sempre uma garrafinha é uma boa dica, já que perdemos líquido naturalmente, com o suor e a urina. As pessoas que não praticam atividade física também devem se hidratar. Mas, entre as que correm, esse cuidado precisa ser ainda maior. Os benefícios de estar hidratado já antes de correr são a melhora na atenção e concentração, a prevenção de dores de cabeça e até a sensação de moleza que sobra durante o dia.



3.Durante a corrida, nos treinos ou em uma competição, procure beber água a cada 15 minutos, em uma quantidade aproximada entre 150 e 300 ml. Dependendo da distância que percorrer, ou se decidir treinar por um período prolongado, varie o consumo entre água e isotônico. Manter essa média vai te ajudar a ir até o final da prova sem riscos de desidratação.



4.O consumo das bebidas esportivas (Isotônicos) não é um luxo, mas uma necessidade. Estas bebidas contém níveis de sódio, carboidratos e potássio próximos aos do plasma sanguíneo, e, por isso, ajudam quem perde líquido. A concentração destas substâncias potencializa a absorção da água pelo nosso organismo. Mas em provas longas só o isotônico não basta: como o esforço será maior, deve-se apostar na ingestão do gel de carboidrato também.



5.Correr até sentir sede para então tomar água é um erro. Como no começo o percurso tende a ser fácil, é comum deixar a hidratação para quando o desgaste começar a dar sinais. O problema é que pode ser tarde demais para que a reposição tenha efeito e é possível que os sintomas da desidratação já apareçam e prejudiquem sua performance e sua saúde.



6.Se você for treinar por um tempo prolongado, além de 1h30, é indicado que se consuma uma quantidade um pouco maior de água ou isotônico pelo menos uma hora antes. Isso ajuda a potencializar sua reserva de líquidos e suportar o desgaste por mais tempo. Quem vai correr uma meia-maratona ou uma maratona, por exemplo, é obrigado a fazer essa hiperhidratação. Um treino ou prova de até uma hora e meia não requer preparo prévio, se o corredor estiver bem.



7.Beba água devagar enquanto corre. Se exagerar na quantidade – e na velocidade – poderá sentir peso no estômago e mal-estar. Vale lembrar que os limites são individuais e variam de acordo com peso, altura e sexo. Vá com calma e, se sentir náuseas, pause a ingestão de líquidos por 15 minutos.



8.Se sentir tontura, boca seca e dor de cabeça, não se desespere. Diminua o ritmo e pare, na primeira chance. Tome ar e comece a se hidratar imediatamente. Assim que se sentir melhor, vá para casa e repouse, mas não desista: siga as regrinhas, evite os erros que já conhece e, então, volte à ativa. Treinar sem água faz a desidratação chegar antes. Evitar esse erro já é suficiente para correr bem.




Carlos Rissato-Equilíbrio Assessoria Multiesportiva

segunda-feira, 9 de março de 2009

Circuito Vênus 2009-Etapa São Paulo


Parabéns a todas que participaram da 1ª Etapa do Circuito Vênus-Corrida só para Mulheres, realizada no dia 08 de Março, Dia Internacional das Mulheres!!!
Todas realizaram a prova debaixo de um Sol forte, mas com muita determinação!!!
Parabéns a todas e até as próximas!!!
Carlos Rissato-Equilíbrio Assessoria Multiesportiva